Se lembra do dia que viemos aqui pra casa em um domingo, conversamos, brincamos, assistimos filme? Pois eu me lembro como se fosse ontem... Todos jogados no chão da sala e de repente começa a chuva super forte, raios e trovões, todos gritam e você se lembra do meu medo de raios e me abraçou, podia vir o raio que fosse eu estava protegida, segura; eu estava em seus braços. Então você com mais uma das suas idéias idiotas me leva para a chuva, me faz dançar, brincar, é como se me desse a vida. Foi tão perfeito não é mesmo? Vivemos aquele dia como se fosse o ultimo. Nos prometemos que viria muito mais desses, que na próxima chuva faríamos tudo de novo, as mesmas coisa, os mesmos detalhes. A chuva veio hoje e poderia faltar tudo, filme, conversa, brincadeiras, chuva, raios, trovões, meu medo, menos você, e que por incrível que pareça, foi o único que não veio e o que eu mais queria aqui do meu lado. Isso doeu, chorei sem ninguém ver, senti tanto a sua falta. É normal sentir tanta falta assim? Pois não sei mais definir o que mais sinto por você. É uma mistura de desejo e vontade extrema, são tantas coisas que sinto e todas elas por você. E mesmo sentindo tamanha raiva por pertencer tanto a ti, ainda preciso muito do seu abraço, do seu beijo, da sua proteção. Contigo eu consegui ser feliz de verdade pela primeira vez e espero ansiosa pela segunda, e por outras milhares de vezes. Mas se for aceitar a mim como seu amor, e aceitar todos os sentimentos que tenho por ti, que seja “nada”. Pois se nada dura para sempre, espero que o nosso nada seja assim, eterno.
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