quinta-feira, 4 de março de 2010

Cada escolha uma renúncia, apesar de nem sempre termos escolha!

  A vida é feita de escolhas desde as menores e automáticas, como as mais complexas e planejadas. E quanto mais maduros ficarmos cada vez teremos mais convicção devemos tomar. O amor tbm é assim, pois não temos a escolha de amar e não amar.
    Amar é um grande e incontrolável risco. Grande porq o amor é um sentimento profundo e intenso, e como diz o ditado popular “quanto mais alto, maior pode ser o tombo” e por isso se torna incontrolável porq jamais poderemos ter garantias ou certezas referentes ao que sentimos e tão pouco pelo o que sentem pela gente.
    Amar é um dom que vem acompanhado de coragem e determinação, pois amar é um risco e por isso deve se ter coragem de arriscar a amar e apostar o melhor de si em um relacionamento, mesmo com as possíveis perdas.
    Não devemos apenas desejar estar ao lado de alguém, temos que fazer por merecer. Precisamos ser honestos, fortes, superar nossos instintos mais primitivos e dar o melhor de nós,
   Até onde conseguimos ser leais e sinceros com os outros e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Até onde conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da dor que ela esta sentindo? Até onde somos capazes de resistir às pessoas que são contra esse relacionamento? Até onde somos capazes de lutar para que isso não se acabe?
   Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoasque se enquadram: família, amigos e outros que proporcionam algum sentindo especial em nossas vidas, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.
   O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale à pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de ser traída, de ser enganada, de pessoas invejosas conseguirem a quebra do laço, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!
   Os medos não mudam nada o que muda, são as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.
      Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, mas faz as suas próprias escolhas e depois, arca com as inevitáveis conseqüências delas.
    Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor e, sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de deixar cair ou de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não esta conseguindo carregá-lo, pois não tem mais forças para isso.
     E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu livro de sucesso “O Pequeno Príncipe”:

 “Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa”.
    
 Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos...
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Uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos, cujas respostas surpreenderam a todos...


- "Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos" - Matthew, 6 anos

- "Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te ama mais ainda" - Samantha, 7 anos

- "Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. e se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem-se de dizê-lo" - Jessica, 8 anos

- “Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso”. “Isso é amor” - Max, 5 anos

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